segunda-feira, 10 de novembro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Pequenos Gestos
Imagine que você está só numa terra estranha, não domina a língua do lugar, perdeu suas coisas, está sem dinheiro e à beira do desespero quando, inesperadamente, uma pessoa desconhecida se dispõe a ajudar desinteressadamente e reaviva sua confiança na bondade humana. Esse é o tema de uma série de relatos reunidos no livro The Kindness of Strangers (algo como “A bondade de estranhos”), ainda não editado no Brasil. O curioso é que todos os depoimentos do livro falam da surpresa em perceber que ainda há a prática dessa virtude num mundo em que todos os dias surgem fortes exemplos de seu contrário, como a grosseria e o desprezo.Gentileza é uma virtude que seria inerente ao próprio ser humano, mas que se perde no dia-a-dia. Daí a surpresa.
Por Caco de Paula, publicado originalmente na Revista Vida Simples.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Do you looked for the sky today?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Sublime
Que já está no meu futuro
Dói-me quando está ausente
Mas sempre te encontro no meu casulo
Teus olhos expressam a beleza do seu coração
Beleza que se revela intensa,
Que quando te vejo
Percebo a grandeza do amor no meu coração
Estar com você
Faz-me sentir a intensidade dessa paixão
Que quando somos nós
Meu mundo existe com toda emoção
Ouvir tua voz
Traz-me uma alegria estonteante
Que suas palavras
Brotam em mim uma completude emocionante
A verdade no amor que encontrei em você
Gerou convicção no meu coração que quero te ter.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Primavera
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
A Volta do Filho Pródigo
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Cotidiano
Em poder parar
Meio-dia eu só penso
Em dizer não
Depois penso na vida
Prá levar
E me calo com a boca
De feijão..." (Chico Buarque)
Estou assim com o Cotidiano, pensando em poder parar, mas como diz Chico: "...depois penso na vida para levar e me calo com a boca de feijão..."
Durante a semana: faculdade, trabalho e mais as atribuições da vida e no fds: estágio, supervisão de estágio e trabalhos... ai ai ai, estou me tornando psicóloga mesmo... e ficando "doidinha"...
No sábado pela manhã faço supervisão do meu estágio, a tarde trabalho com um grupo terapêutico numa casa de ex-dependentes químicos e agora aos domingos estou com um projeto de orientação vocacional para adolescentes...ufaaa.
Ah tá, sim quando dá tempo, eu durmo das 23:59hs às 06:00hs (por enquanto) rsrs.
Mas, amo muito tudo issooooooo!!!
(Larissa Silva)
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Sobre o Cuidar
“O homem está aqui no interesse das outras pessoas acima de tudo, daqueles de cujo sorriso e bem estar depende a nossa própria felicidade, bem como das incontáveis almas desconhecidas, cujo destino estamos ligados por um vínculo de solidariedade”. (EINSTEIN, A.)
Então, como esse indivíduo “fonte de cuidado” terá prazer advindo da falta que o outro têm, fica assim mais satisfatório para esse ego narcisista manter o outro dependente de suas ações. Essa dependência acontece de forma tão sutil, colocando o outro de forma inconsciente numa dívida emocional impregnada no seu viver, que quem recebe a ajuda fica condicionado a retribuir ainda que emocionalmente ao que lhe fez o bem. E ainda mantém sua impotência para aquele que o serviu sustentando esse vínculo e se colocando no lugar daquele que tem que se sentir grato pela “presteza” recebida. Acredito que quando temos preocupação em servir a humanidade, pode-se fazer do servir o próximo uma ação que pode ser multiplicadora da solidariedade. Deixa-se o lugar de fonte de cuidado e assume-se a posição de facilitador, posso então apenar facilitar que o outro encontre a ajuda que precisa. Assim não se busca gerar a dependência, mas sim despertar no outro a percepção de que, todo ser humano tem algo a oferecer a alguém, que os papéis se movimentam, se hoje está sendo servido, amanhã pode-se servir e fazer da solidariedade uma “real” corrente do bem. Mas como é difícil abrir mão do gozo de ser o cuidador que detêm o poder do serviço e da satisfação alheia, para ser apenas um facilitador da ajuda ao próximo, e ter suas ações acontecendo sem confetes e aplausos.
(Larissa Silva)
domingo, 16 de março de 2008
Entre você e Deus!
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante; Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no final das contas isto é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas”.
( Madre Teresa de Calcutá)
Que profundidade há nas palavras dessa grande mulher... Sabe, muitas vezes nos perguntamos como podemos demonstrar a Deus que o amamos, e Jesus JÁ NOS ENSINOU que aquele que ama a Deus deve então amar o próximo como a si mesmo.
Como é esse amor?
Para mim, amar tem a ver com entregar-se, dedicar-se, acreditar, estar presente, ouvir, servir, dar, compreender, entender, andar junto, compartilhar, inspirar, motivar, recomeçar, perdoar, dar atenção, presentear, surpreender, alimentar, suprir, sorrir, acariciar, investir, elogiar, reconhecer... Dar a mão!
Percebo como ajudar o outro e de alguma forma tocar o coração dele com meus atos traz sentido a minha existência, logo fazer o que Jesus diz, não é só o ato de obediência, mas sim de amor a Deus e a minha vida, pois só encontro sentido para eu SER, quando existe um OUTRO que é COMIGO... e assim quando somos NÓS, a vida tem SIGNIFICADO.
quinta-feira, 13 de março de 2008
Amigos
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar.
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.(atribuído a Vinícius de Moraes)
quarta-feira, 12 de março de 2008
Individualismo Hoje!
Ao falar do solitário moderno, podemos apontar o homem metropolitano, um indivíduo que está sujeito a uma série de estímulos diariamente, e que para sobreviver psiquicamente precisa desenvolver uma atitude de reserva, de indiferença e recusa ao envolvimento emocional com o que lhe é externo. Assim desenvolve um isolamento psicológico e emocional no seu modo de viver.
Desta forma, podemos dizer que indivíduo moderno desenvolve-se dentro de um ambiente de relações individualizado, fazendo parte de um grande círculo social, redes de relacionamentos, mas sem vincular-se a algum grupo ou pessoa específico. De certa forma, ao manter-se independente das pessoas que se relaciona, busca nisso uma proteção à série de estímulos que recebe no cotidiano.
Porém, sabemos que a existência de um homem isolado é uma impossibilidade sociológica, pois os indivíduos só existem em decorrência de interações sociais, de ações sociais mútuas. Sendo assim, desenvolve-se uma característica nesse mundo que é o anonimato: o homem contemporâneo é uma pessoa que convive com outras pessoas, mas de forma indireta e impessoal. Pode-se citar o exemplo de Celso Castro, em seu artigo Homu Solitarius, que aponta como a vida em uma metrópole moderna, faz com que o indivíduo seja individualista, independente e isolado:
“...Acordar com o auxílio de um despertador, ler o jornal que foi deixado em sua porta, usar um carro para se locomover, ir ao supermercado e comprar comida já preparada, sacar dinheiro num caixa eletrônico e alugar uma fita de vídeo para assistir sozinho...” (1994, pág 77).
Esse indivíduo realizou algumas atividades básicas sem que houvesse interferência de outro. Um indivíduo que transita num mundo de contemporâneos, por isso foi possível essa independência. Tais atitudes refletem um pouco o estilo de vida individualista desse homem moderno. Sendo que esse pode ser desenvolvido ou transformado de acordo com os valores de cada ser humano. Pois a partir do momento que é possível enxergar o outro como parte da própria existência, e um indivíduo com quem é preciso se relacionar, é possível entender a necessidade que há em lutar para transformar um comportamento individualista para atitudes que valorizam as relações e enxergam a humanidade do próximo.